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Impressionismo

O impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura. Surgiu na França em meados do século 19 e desenvolveu um estilo inteiramente  original. Os artistas abandonaram regras tradicionais para retratar as coisas da maneira como as viam, de acordo com suas impressões.

Eles buscavam fugir do conceito do realismo, que buscava retratar a realidade, e procuravam trazer movimento e luz para a obra. 
No impressionismo as pinturas mostram as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente conforme a incidência da luz. A pincelada solta é um dos principais elementos deste tipo de pintura, e geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da natureza.

O precursor de todas essas mudanças foi o pintor francês Claude Monet.
Sua obra Terraço, de 1866, é considerada um dos primeiros marcos do impressionismo. Mas o movimento só despertaria mesmo atenção na década seguinte, quando, em 1874, Monet e outros pintores, como Auguste Renoir, Camille Pissarro, Alfred Sisley, Edgar Degas, Paul Cézanne e Berthe Morisot, organizaram uma exposição para exibir seus trabalhos. A  mostra escandalizou o grande público e a crítica especializada, que encararam os quadros com efeito borrado e formas pouco definidas como uma provocação. Entre as obras expostas, destacava-se Impressão – o pôr-do-sol, de Monet. O crítico Louis Leroy se inspirou no título do quadro para afirmar, desdenhosamente, que a amostra não passava de “mero impressionismo”. Em vez de se ofenderem com o comentário, os pintores abraçaram a expressão, que acabou batizando o novo estilo.